As Operadoras de Saúde não assinaram o compromisso com a ANS para manutenção da assistência médica aos beneficiários inadimplentes durante a pandemia do coronavírus.
A proposta da agência era uma contrapartida financeira de 15 bilhões para o setor garantir a continuidade dos serviços e manutenção da cobertura dos inadimplentes até 30 de junho.
Porém, segundo a ANS, nenhuma operadora de grande porte se posicionou a favor da medida e apenas 09 dos 780 planos que representam 324mil de 47 milhões de clientes assinaram o termo conforme link da agência:
A FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar, que representa 16 grupos de assistência médica, incluindo empresas como Allianz, Bradesco, Care Plus, MetLife, NotreDame Intermédica, Odontoprev, Omint, SulAmérica, Unimed Seguros e Central Nacional Unimed se posicionou sobre a não adesão em uma nota à imprensa:
Um alento para o consumidor foi o posicionamento da FenaSaúde, Abramge e Anab, que recomendaram a suspensão temporária dos reajustes por 90 dias para planos médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão e de pequenas e médias empresas com até 29 vidas.
“A decisão foi tomada em caráter voluntário e valerá por 90 dias – a partir de 1° de maio até 31 de julho. Contempla tanto os reajustes técnico-financeiros, ou seja, que acontecem a cada 12 meses de contrato para fazer frente à variação dos custos de assistência, quanto os aumentos por mudança de faixas etárias. No caso dos reajustes por faixa etária, os contratantes deverão contatar as operadoras para proceder o ajuste.”
Segundo a FenaSaúde, a recomposição e cobrança ocorrerá a partir de outubro de 2020, será diluída conforme número de meses impactados pela suspensão e caberá a cada operadora informar a seus contratantes os procedimentos para a implantação da suspensão.
Conheça as empresas associadas para localizar seu plano:
FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar:
http://fenasaude.org.br/associados/#content
Abramge – Assosiação Brasileira de Planos de Saúde:
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